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terça-feira, 1 de março de 2016

FESTA DO SANFONEIRO ---- COMUNICAÇÃO E COMUNIDADE 2016 - SODEPRO ( Sociedade em Defesa e Progresso da Bela Vista )

Dominguinhos é um dos grandes sanfoneiros da história da música brasileira. Nascido em Garanhuns, interior de Pernambuco, filho do mestre Chicão, um famoso afinador e tocador de foles de oito baixos, José Domingos de Moraes toca sanfona desde os seis anos. Sua grande referência musical é Luiz Gonzaga. Aos oito anos, tem seu primeiro encontro com o Velho Lua em Pernambuco; mais tarde, aos 13 anos, já morando no Rio de Janeiro, ganha do ídolo uma sanfona e um novo batismo: o nome artístico Dominguinhos - até então apresentava-se com o apelido de infância Neném.


Aos 16 anos, o sanfoneiro faz sua primeira gravação: tocou a canção "Moça de feira" num álbum de Luiz Gonzaga. Em 1964, estreia em disco: Fim de festa, pela gravadora Cantagalo, que pertence a Pedro Sertanejo, pioneiro do forró em São Paulo e pai de Oswaldinho do Acordeon. Dois anos mais tarde, Dominguinhos excursiona pelo Nordeste com o padrinho Gonzagão. A cantora Anastácia integra a equipe do show. Mais tarde, Dominguinhos divide o altar e a autoria de sucessos como "Tenho sede" e "Contrato de separação".



Em 1972, é convidado pelo empresário Guilherme Araújo para excursionar com Gal Costa e Gilberto Gil. O tropicalista é quem grava "Eu só quero um xodó", composição de Dominguinhos e Anastácia. Em parceria com Gil, o sanfoneiro compõe os clássicos "Lamento sertanejo" e "Abri a porta".

Interpretado por Elba Ramalho, Gilberto Gil, Maria Bethânia, Chico Buarque e Djavan, Dominguinhos também é reverenciado por suas obras e discos instrumentais. Nesse universo, seu álbum mais recente é o que divide com o violonista Yamandú Costa (Yamandú + Dominguinhos, 2007).



fonte: Centro de Memória do Bixiga - acervo @edisonmariotti

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