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domingo, 11 de dezembro de 2016

Novo piso 3D do Planeta Inseto faz visitante se sentir dentro de uma colmeia. O evento contou também com a participação de Walter Taverna, carinhosamente apontado como primeiro-ministro da República da Vila Mariana

A sala temática das abelhas sem ferrão, do Instituto Biológico, está mais atrativa com a instalação de um novo piso 3D que proporciona a sensação para o visitante de que está no interior de uma colmeia. No espaço, a partir de recursos de tecnologia gráfica, é possível ensinar de forma lúdica e interativa como vivem as abelhas sem ferrão e a necessidade de preservar os polinizadores e a biodiversidade. O Instituto inaugurou, em 8 de dezembro, a nova sala temática das abelhas sem ferrão e o novo layout do jardim do Museu. O ambiente conta ainda com quatro réplicas de abelhas sem ferrão das espécies Jataí, Iraí, Mandaçaia e Uruçu-Amarela, além de um vídeo que conta sobre a vida e a importância desses insetos. O evento contou com a participação do secretário-adjunto da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Governo do Estado de São Paulo, Rubens Rizek Jr.




Criado há seis anos, o Planeta Inseto recebeu os convidados na sala em que são realizadas competições entre as baratas, apelidada de “baratódromo”; no ambiente seguinte, Rizek Jr., valendo de memórias de infância, deu uma verdadeira aula sobre sericicultura, que é o processo de criação do bicho-da-seda, sendo secundado por Cláudia Belfava, pesquisadora do IB. O evento contou também com a participação de Walter Taverna, carinhosamente apontado como primeiro-ministro da República da Vila Mariana; Luiz Aldo Dinnouti, gerente de e Segurança de Produto na Syngenta, parceira do Planeta Inseto, que foram recepcionados por Antônio Batista Filho, diretor-geral do IB, e Harumi Hojo, pesquisadora do IB e responsável pelo Planeta Inseto.


Um dos destaques do Museu, o jardim abriga 11 colônias de abelhas sem ferrão e foi idealizado para atrair e fixar polinizadores. Dessa forma, foram utilizadas 40 espécies diferentes de plantas como Amor-Agarradinho, Mini-Ixioria, Heliconia, Lantanas e instalada uma fonte de água. O espaço conta ainda com réplicas de joaninha (fase larval e adulta), cupim, barata, besouro e louva-a-deus. “As esculturas chamam a atenção das crianças e servem para que elas vejam em tamanho expandido as características morfológicas dos insetos”, afirmou Harumi.


Positivamente tocado pela beleza do local, Rubens Rizek recomendou que o espaço continue acessível. “Vamos dividir com a população o que nós temos de bom e belo. Nada de criar muros, a cidade já é muito árida ”, afirmou, destacando que, ao mesmo tempo que o IB se abre para compartilhar uma área tão bucólica com a comunidade, executa um trabalho didático ao demonstrar a importância dos polinizadores. “Esse é o trabalho do Instituto Biológico. É a pesquisa em ação. Aqui, uma família pode se reunir para um piquenique e os pais ensinarem às crianças a importância de preservar a natureza”, concluiu.


A revitalização dos espaços contou com o apoio da Syngenta. De acordo com Antônio Batista, a parceria entre o Instituto Biológico e a empresa teve início em 2014, com o lançamento do Recanto das Abelhas. “Esta cooperação é muito importante, pois permite fazer melhorias de forma mais dinâmica no Planeta Inseto. A Syngenta tem nos ajudado na divulgação da mostra e na criação de novos espaços para o público”, afirmou o diretor do IB.


A Syngenta apoia também um projeto de pesquisa do IB com polinizadores no cafezal urbano do instituto. Os primeiros resultados da pesquisa mostram aumento de 35% da produção de café em decorrência da preservação dos polinizadores no local. Luiz Dinnouti também celebra a parceria. “Temos grande preocupação com o uso incorreto de substâncias que são potencialmente perigosas para o meio ambiente, porque são inseticidas e os polinizadores podem ser atingidos se os produtos não forem utilizados corretamente e as boas práticas agrícolas não forem observadas. Com esse espaço, conseguimos cumprir parte de nossas metas de sustentabilidade”, afirmou.

Planeta Inseto


Concebido com o objetivo de atender crianças e adolescentes de quatro a 16 anos, o Planeta Inseto faz sucesso com visitantes de todas as idades. Além das abelhas, o público pode ver baratas praticando corrida, lagartas tecendo fios de seda, formigas trabalhando em sistema organizado, bicho-pau, que se assemelha a gravetos, e técnicas de controle biológico de pragas. Ao todo são 25 atrações. Desde 2010, já recebeu mais de 300 mil pessoas em sua exposição fixa e nas mostras itinerantes. O objetivo é promover a educação ambiental e divulgação da ciência de forma lúdica e interativa. É uma ótima opção de passeio para a criançada nas férias! 








Exposição Planeta Inseto
De terça a domingo, das 9h às 16h
Museu do Instituto Biológico: Av. Dr. Dante Pazzanese, 64, Vila Mariana, São Paulo/SP (próximo estação Ana Rosa do metrô)
Contato: (11) 2613-9500 / 2613-9400 - planetainseto@biologico.sp.gov.br
Por: Nara Guimarães
Fotos: Hélio Filho (disponíveis no link https://www.flickr.com/photos/agriculturasp/albums/72157677581418795)
Mais informações
Assessoria de Comunicação
Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo
(11) 5067-0069
fonte:http://www.maxpressnet.com.br/Conteudo/1,880640,Novo_piso_3D_do_Planeta_Inseto_faz_visitante_se_sentir_dentro_de_uma_colmeia,880640,1.htm

Centro de Memória do Bixiga - acervo @edisonmariotti

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