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segunda-feira, 9 de julho de 2018

Júri Simulado MMDC,para julgar os eventos ocorridos em 23 de maio de 1932. -- acervo Centro de Memória do Bixiga. @edisonmariotti - Simulated Jury MMDC, to judge the events occurred on May 23, 1932. - Center of Memory of Bixiga.

No dia 8 de julho de 2016, numa parceria da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção São Paulo com a Sociedade Veteranos de 32 - MMDC, promoveu uma espécie de exercício cívico, ao encenar um júri para julgar os eventos ocorridos em 23 de maio de 1932.



A proposta árte da analise do Inquérito Policial sobre os fatos ocorridos na data fatídica, e parte sa suposição de que o inquérito tenha seguido seu curso e virado um processo judicial a ser julgado pelo Tribunal do Júri. 

Nessa simulação estudantes de diversas faculdades e advogados  sob a coordenação da OAB/SP e da Sociedade de Veteranos de 32  - MMDC, trabalhando com roupas de época, e auxiliados por soldados, cavaleiros  e lanceiros da Polícia Militar, igualmente trajados com fardas da época, deram um aspecto bastante realista ao evento. 

No primeiro evento, de estreia, realizado no Tribunal de Justiça de São Paulo, representou mais do que um resgate da nossa história, mas um verdadeiro exercício de civismo.

Os acadêmicos reviveram o julgamento do assassinato dos manifestantes paulistas Mário Martins de Almeida, Euclides Miragaia, Drausio Marcondes de Souza e Antônio Camargo de Andrade, cujas iniciais formam a famosa sigla MMDC, ícone da Revolução de 32, mortos na Praça da República, São Paulo em 23 de maio de 1932, em confronto com milícias que apoiavam a Ditadura de Getúlio Vargas.

Os Participantes se dividiram entre os doze jurados compondo o Conselho de Sentença, três testemunhas, e a banca de defensores e promotores.

O julgamento, foi presidido pela juiza federal Maria Isabel do Prado. Os participantes foram instruídos sobre  os detalhes do Inquérito Policial durante 6 meses, por professores sob a orientação do Dr. Aleksander Sanchez e Dr. Sidney Lobo Pedroso.  

Também havia a plateia, devidamente trajada com roupas de época. O réu no caso era a Ditadura Getulista, associada com a milícia protagonista dos fatos. 

O julgamento em si não foi encerrado, mas seguiu os ritos judicuais, com debates aclamados. por fim, após 4 horas de julgamento, o veredicto.

Seis jurados votaram a favor da condenaçao da Ditadura, e os outros seis contra. 

Coube à magistrada desempatar. Que aplicou o princípio legal de presunção de inocência - in dubio pro reo - absolvendo  a Ditadura de Getúlio Vargas.

Outros juris simulados foram encenados desde então em duvesas faculdades, uns absolvendo outros condenando a Ditadura Vargas. 


Pretende-se transformar esse exercício cívico numa tradição nos espaços acadêmicos de Direito de São Paulo.


  -- acervo Centro de Memória do Bixiga. @edisonmariotti








--in via tradutor do google
Simulated Jury MMDC, to judge the events occurred on May 23, 1932. - Center of Memory of Bixiga. @edisonmariotti

On July 8, 2016, in a partnership of the Brazilian Bar Association - Section São Paulo with the Sociedade Veteranos de 32 - MMDC, he promoted a kind of civic exercise, staging a jury to judge the events that occurred on May 23, 1932.

The proposal for the analysis of the Police Inquiry on the events occurred on the fateful date, and part is assumed that the investigation has followed its course and turned to a judicial process to be judged by the Court of the Jury.

In this simulation students from several colleges and lawyers under the coordination of the OAB / SP and the Veterans Society of 32 - MMDC, working in period clothes, and assisted by soldiers, knights and lancers of the Military Police, also dressed in uniforms of the time, gave a very realistic appearance to the event.

In the first event, premiered at the Court of Justice of São Paulo, represented more than a rescue of our history, but a real exercise in civility.


The academics revived the trial of the murder of the demonstrators of the state of São Paulo, Mário Martins de Almeida, Euclides Miragaia, Drausio Marcondes de Souza and Antônio Camargo de Andrade, whose initials form the famous acronym MMDC, icon of the Revolution of 32, killed in Praça da República, São Paulo on May 23, 1932 in confrontation with militias that supported the Dictatorship of Getúlio Vargas.

The Participants were divided among the twelve jurors composing the Sentencing Council, three witnesses, and the bank of defenders and promoters

The trial was presided over by federal judge Maria Isabel do Prado. Participants were briefed on the details of the Police Inquiry for 6 months by teachers under the guidance of Dr. Aleksander Sanchez and Dr. Sidney Lobo Pedroso.

There was also the audience, suitably dressed in period clothing. The defendant in the case was the Getulista Dictatorship, associated with the militia protagonist of the facts.

The trial itself was not terminated, but it followed the legal rites, with acclaimed debates. finally, after 4 hours of trial, the verdict.

Six jurors voted in favor of the dictatorship's condemnation, and the other six against.

It was up to the judge to break it. That applied the legal principle of presumption of innocence - in dubio pro reo - absolving the Dictatorship of Getúlio Vargas.

Other simulated courts were staged since then in several faculties, some acquitting others condemning the Vargas dictatorship.


It is intended to transform this civic exercise into a tradition in the academic spaces of São Paulo Law.




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