O Centro de Memória do Bixiga e a SODEPRO ( Sociedade de Defesa das Tradições e do Progresso do Bairro da Bixiga ) questionam a obra.
Conforme matéria publicada no - C 12 - O Estado de S. Paulo – Cidades Urbanismo - Marisa Folgato no início da década de 2000, a proposta não foi respeitada. Leia abaixo a publicação no jornal - O Estação
imagem da escacarias do Bixiga - antes da descaracterização
imagens das escacarias do Bixiga
imagem da PLACA do ANFITEATRO Nas escacarias do Bixiga
imagem de São José nas escacarias do Bixiga
Projetos devolvem áreas deterioradas
Obras de baixo custo na Praça Dom Orione e sob a Ligação Leste-Oeste criariam opções de lazer
C 12 - O Estado de S. Paulo – Cidades Urbanismo - Marisa Folgato
Foto: propostas dos arquitetos Giordano e Buarraj para baixos de viadutos: anfiteatro, feiras típicas, bancas de flores 24 horas e posto policial fixo para garantir segurança.
Foto: vida nova à região da Praça Dom Orione em troca de construção de estacionamento, recuperação da escadaria e resgate da boemia
imagem da matéria da publicação do Jornal O Estadão
Serviços 24 horas, um anfiteatro, feiras típicas, estacionamentos e bares simpáticos com mesinhas na calçada podem ser a nova vocação de dois dos pontos mais deteriorados da cidade. Com soluções simples, os arquitetos Edmundo Lucio Giordano e Munir Buarraj propõem a transformação da Praça Dom Orione e da escadaria que liga as Ruas dos Ingleses e treze de maio, no Bixiga e a área embaixo da ligação leste-oeste, na altura Major Diogo, em agradáveis áreas de lazer.
Ao lado da escadaria, na Bela Vista, ou Bexiga é proposta a construção de um estacionamento em vários níveis com 300 vagas, para atender ao movimento do Teatro Ruth Escobar, do Hospital Menino Jesus de empresa, de bares, restaurantes e da tradicional feira da Praça Dom Orione, “Será necessário demolir algumas casas da Rua 13 de Maio, mas elas não tem importância como patrimônio”, diz Giordano.
O casarão, localizado do lado direito de quem sobe da Rua 13 de Maio para a Rua dos Ingleses, onde hoje há um cortiço, seria desapropriado e restaurado para abrigar um centro cultural. Em vez de um paredão, o prédio em desnível do estacionamento teria estrutura vazada, em degraus, com jardineiras. “Esse uso da área vai devolver a bela vista no nível da Rua dos Ingleses, tão bonita que deu o nome ao bairro.”
A praça seria recuperada e arborizada com a pequena Rua Fortaleza funcionando como calçadão, com bares e melhor espaço para a feira. A obra toda seria paga pelo estacionamento que, em troca exploraria o ponto.
Ligação – A proposta para a área sob a Ligação Leste-Oeste, cortada pela Rua Major Diogo, na região central, promete dar nova vida à região, se o projeto de baixo custo sair do papel. No local, onde hoje funcionam estacionamentos e a segurança é precária, seria feito um anfiteatro com 300 lugares com palco e salas de exposição.
O viaduto teria gradis substituídos por defensas de concreto e receberia tratamento semelhante ao da Marquise do Ibirapuera. Nos baixos sobraria uma área de 17 mil metros quadrados. “O ideal é ter vida permanente, com as barracas de flores e frutas 24 horas, além de um café e banca de jornais. “Um posto policial fixo garantiria a segurança. O local abrigaria ainda feiras típicas.
Para Giordano, a Prefeitura poderia bancar o projeto da Ligação. O custo seria pago com a exploração do comércio. O presidente do Programa de Valorização do Centro (PróCentro), Sanderley Fiúsa, gostou dos projetos. “Não podemos bancar, mas se a iniciativa privada se interessar vamos apoiar”.
Ocupação 24 horas garante segurança
imagem do Jornal do Bairro em agosto de 2016
link com .pdf sobre a matéria "Escadaria do Bixiga "
fonte: Centro de Memória do Bixiga - acervo @edisonmariotti
registro CMB.H.000.582
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.